Liderança e gestão de carreira | Capítulo 4

Liderança e gestão de carreira | Capítulo 4

Se você chegou até aqui é porque quer saber um pouco mais sobre como fazer a gestão da sua carreira e se tornar um novo líder/gestor, antes de abordarmos esse assunto, sugiro que você leia os artigos anteriores dessa série focado em liderança e gestão, eles te ajudarão a ter mais clareza sobre como tomar a decisão de dar o próximo passo ou até mesmo melhorar o trabalho que você exerce como líder ou gestor.

Se você já é um líder, como um gestor provavelmente vai escutar aqui conselhos pelos quais já deve ter passado no processo de liderança e gestão da sua carreira, adianto que os conselhos aqui sugeridos, são com base na minha experiência e não um processos a serem seguidos cegamente, fique a vontade para fazer seus comentários e sugestões a respeito desse artigo.

Vamos falar de gestão de carreira, diferente de gestão de pessoas aqui o foco é você e não o seus liderados, entenda que existe um caminho até você se tornar um gestor ou líder e para isso vamos dar algumas sugestões sobre como você pode fazer a gestão e o planejamento da sua carreira.

1º – Tenha em mente seu próximo passo

Sim, como gestor esta será uma rotina no seu dia dia, planejar os próximos passos não deve ser limitado a cadeira que você ocupa mas também a sua vida profissional, mesmo que ela esteja se iniciando agora.

Planejar o próximo passo é ter foco em um objetivo pessoal, seja ele mudar de empresa, caso você não esteja contente na instituição onde atua, entender quais são os caminhos para crescer na empresa que está trabalhando ou até mesmo quais habilidades você precisa desenvolver para se tornar o novo líder entre os colaboradores.

Profissionais de design tem naturalmente uma habilidade parecida com a de prever o futuro, isso porque em nossa caixa de ferramentas, estamos o tempo todo entendendo o cenário, mapeando perfis e desenhando formas de resolver um problema dos nossos usuários, use suas habilidades para desenhar seu próprio futuro, faça o design da sua vida, se algo te incomoda onde você trabalha mapeie esses pontos, entenda os prós e contras, defina uma estratégia, ter essa visão holística do cenário em que você se encontra pode te dar clareza sobre quais serão os as melhores decisões sobre os próximos passos.

Se o seu objetivo é se tornar um líder, coordenador ou gestor, entenda como essa mudança vai impactar as suas rotinas, saiba se essa oportunidade se abrirá na empresa em que você atua ou faça um benchmark e busque empresas que podem te dar essa oportunidade, lembre-se que esse desafio é novo e você precisa se dedicar para que ele dê certo.

De modo geral temos a faca e o queijo na mão, utilizar as ferramentas que aprendemos no decorrer da nossa vida profissional para tudo que fazemos na vida, é o que separa os bons dos maus profissionais.

Liderança é auto conhecimento | Capítulo 3

Liderança é auto conhecimento | Capítulo 3

Se você acredita que comportamento é uma soft skill que não é mais um problema para você assumir uma cadeira de liderança ou gestão, então vamos falar agora sobre auto conhecimento, caso ainda tenha alguma dúvidas sobre o tema comportamento vale dar uma lida em nosso último post falando sobre comportamento.

O termo Auto conhecimento parece até ser muito simples, mas é comum ver pessoas que não se adaptam a cadeira de liderança assumindo cargos de gestão, isso acontece por muitos fatores que vamos levantar neste artigo. Uma dica importante para você evitar passar por momentos como este, é se perguntar: “onde eu quero chegar?”.

Se você ainda não se fez essa pergunta, este é um importante sinal para você ficar atendo ao tema “Auto conhecimento”.

Primeiro entenda as opções de carreira que você pode seguir, em muitas empresas são oferecidas planos de carreira em formato “Y”, isso por que, muitos profissionais não querem evoluir em sua profissão assumindo uma cadeira de liderança, este formato dá aos profissionais as opções de seguir como especialista no assunto ou gestor de pessoas.

O especialista é o profissional responsável por dar apoio técnico aos outros profissionais da área, ele tende a ser o profissional com mais conhecimento técnico de um assunto entre os colaboradores de uma empresa, este perfil não atua como gestor  de pessoas, seu objetivo é ser uma referência no assunto ou área que ele atua onde os profissionais menos experientes podem buscar apoio sempre que for necessário.

A cadeira de especialista não gera tantas mudanças nas rotinas de trabalho, esse profissional continuará realizando seu trabalho de forma parecida com o que está acostumado, porém, ele terá como objetivo adicional, ajudar outros profissionais da mesma área a se desenvolver tecnicamente compartilhando seus conhecimentos e experiências.

Por outro lado, a cadeira de gestão vem acompanhada de habilidades de relacionamento com pessoas, o profissional que assumir este papel deve ser responsável pela qualidade  de trabalho tirando os impedimentos dos colaboradores como acessos, ferramentas, evolução profissional e gestão de carreira do seus liderados.

Vale lembrar que o termo gestão é diferente de liderança, quando falamos de gestão trata-se de garantir que as coisas continuem funcionando ou seja se mantenham como estão, contratar profissionais para que não pare nenhum processo ou trabalhar ou  controlar o orçamento para a empresa não sofrer nenhum impacto nas entregas planejadas.

Já o termo liderança trata-se de inspirar pessoas a te seguir através de exemplos, isso quer dizer que liderança pode estar presente em todas as áreas de uma empresa, ela é o perfil de um profissional e não a cadeira que ele ocupa.

liderança é também uma habilidade que pode ser treinada e isto é uma excelente forma de entender o quão apto você está para fazer gestão de pessoas.

Já descobriu onde você quer chegar? Seja como um especialista ou como um gestor de pessoas, vale se preparar para o próximo passo, se conheça e entenda como você gostaria de atuar quando tiver sua oportunidade, o mercado está favorável para os profissionais de design, mas poucos estão realmente preparados para realizar o trabalho da melhor maneira.

Conte com a gente e tenha muito sucesso em sua jornada!

Comportamento é a Soft skill da liderança | Capítulo 2

Comportamento é a Soft skill da liderança | Capítulo 2

Para começar essa série, é importante saber que comportamento é a soft skill da liderança, esse é um tema super importante que não pode ficar de lado quando falamos de liderança.

Imagine que você é o responsável por uma área de design ou até mesmo o dono de uma empresa que precisa contratar uma pessoa para liderar os profissionais da área, o comportamento desse profissional será o reflexo da área como um todo.

Tenha em mente que, por mais que um profissional tenha muito conhecimento sobre design e seus processos, ainda assim ele deverá lidar com pessoas, isso é uma habilidade que nem todos tem e que precisa ser avaliado com critério.

No dia a dia de uma empresa, um líder de qualquer área precisa lidar com os problemas do seus liderados, questões éticas, questões políticas da empresa, e muitos outros assuntos que em muitas vezes não deve ser transparecido aos profissionais que ali estão trabalhando, pois isso pode gerar desmotivação nos colaboradores, um fator que pode destruir qualquer liderança.

Outro ponto importante, será as rotinas diárias que esse profissional terá, elas serão totalmente diferente do que ele estava acostumado a fazer, provavelmente ele trocará seu software de design e colaboração por uma planilha do excel ou uma documentação no word que em seus momentos mais próximos da antiga realidade, será apresentado em um ppt para os responsáveis da área.

Por fim, lidar com pessoas e manter os colaboradores motivados e fazer com que os objetivos da empresa seja alcançados são habilidades que devem que ser levadas em conta no momento de buscar uma cadeira de liderança ou gestão, não se esqueça: “Comportamento é a soft skill da liderança”

Se antes suas metas dependiam apenas de você, certamente sua realidade será outra, não esqueça disso, você será o exemplo e a referência da área para muitos profissionais e sua experiência e habilidade em lidar com pessoas fará toda a diferença no seu sucesso ou não como líder ou gestor, pense nisso.

Livros que todo ux designer deveria ler

Livros que todo UX designer deveria ler

Se você está pensando em aprender um pouco mais sobre experiência do usuário, este é o momento! Vamos listar aqui alguns livros que todo ux designer deveria ler.

Se você ainda não é o ex e pretendo entrar n na área ou simplesmente quer entender melhor como a experiência do usuário pode ajudar no seu trabalho esse artigo também pra você.

Confira abaixo alguns dos principais livros voltados para a área de experiência do usuário:

“Introdução e boas práticas em UX Design” certamente é um livro que todo novo ux design deveria ler

Este é um excelente começo para quem quer ter uma visão geram sobre o assunto, e conhecer algumas técnicas utilizadas no dia a dia destes profissionais.

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“Value proposition design” não pode faltar na lista de leituras dos Designers.

Com formato diferente, Este livro focado em proposta de valor no design podem te ajudar a entender pontos importantes do seu produto sob a ótica do seu usuário.

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“Design sprint” deve estar nas prateleira dos livros que todo ux designer deveria ler

Este livro explica como funciona a metodologia criada por profissionais da Google que vale uma proposta de negócio em uma semana de forma rápida e eficiente.

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Todo ux designer deveria ler “Mindset”

Este é um excelente título para levar em conta na hora de repensar suas ideias por isso, minset é o livro que não pode ficar de fora da sua coleção.

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UX Research com sotaque brasileiro

Se vamos falar de livros que todo UX designer deveriam ler. Este é um título que nos orgulhamos o UX Writing consulta brasileiro fala sobre percepções em um país de verso e multicultural.

Tenha sempre em sua prateleira:

O jeito Disney de encantar os clientes

Experiência de ponta ponta essa é a proposta do sucesso aplicado na Disney e compartilhado neste livro que explica por que esta marca é um grande sucesso.

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Gostou? Então fique ligado que em breve adicionaremos novos títulos e este artigo e novos artigos com títulos voltados para temas como, Liderança, Empreendedorismo, Inovação e muito mais.

Liderança em um mercado de design super aquecido | Capítulo 1

Liderança em um mercado de design super aquecido | Capítulo 1

Vamos falar de liderança em um mercado de design super aquecido com a necessidade alta desse perfil de  profissional crescendo nos próximos anos. O cenário indica que as empresas estão cada dia mais focadas em montar seus próprios times de design por conta da percepção de valor com a experiência do usuário, isso gera grandes oportunidades e desafios para quem deseja trilhar este caminho.

Atualmente muitas empresas já investem na organização de uma área de Design e Experiência, neste processo existe um desafio de entender quais são as melhores formas de realizar o trabalho e a gestão destas equipes.

Surfando esta onda muitos profissionais estão migrando para a área de experiência do usuário e profissionais mais experientes acabam sendo jogados na cadeira de liderança, muitas vezes sem a preparação adequada para assumir esse cargo.

Esta acaba sendo uma forma de promover profissionais mais experientes e torná-los referências nas áreas design, porém, a dúvida que fica é sobre as habilidades de gestão necessárias para este processo, que muitas vezes não estão no dia a dia deste profissional.

Nessa série, vamos dar foco para este momento de mudança na carreira, mostrar os desafios da liderança em um mercado de design super aquecido e como líderes de empresas que são referências em design, estão organizando seus times e fazendo a diferença nas instituições que atuam.

Se você assim como eu, está buscando evoluir seu trabalho como líder ou gestor em design, venha conosco! Vamos compartilhar dicas incríveis que podem te ajudar e fazer a diferença no seu trabalho.

Antes de começar vamos trabalhar esse tema de forma organizada, separamos essa série em temas que você pode consumir da forma que for mais adequada para sua realidade do dia a dia. Vamos falar de comportamento, auto conhecimento,  gestão de carreira, gestão de pessoas e processos de trabalho.

vamos começar!

Como deve ser a atuação de um UX Designer

CriativUX - Como deve ser a atuação de um UX Designer

Ainda é grande a dúvida sobre como deve ser a atuação de um UX Designer nas empresas, esta dúvida é tanto para os novos profissionais menos experientes, quanto para as empresas que ainda não possuem muita maturidade com a área de Experiência do Usuário.

Quem são estes profissionais? Quais são suas responsabilidades e quais são seus entregáveis?

Fique tranquilo, vamos te explicar como deve ser esta atuação, aqui neste post!

Antes vamos entender a maturidade das empresas com experiência do usuário

Antes de explicar como o UX Designer deveria atuar em uma empresa, vale lembrar que existem muitos pontos que devem ser levados em conta, como por exemplo: o tamanho da empresa, a equipe de design e como é feita a organização dos profissionais de experiência por especialidade dentro da empresa. Estes são apenas alguns pontos que podem interferir na atuação deste profissional.

Para se ter uma ideia, existem cenários em que a empresa possuí apenas um design que é responsável por aplicar técnicas de experiências para as soluções que ele cria, e outros onde a empresa possui equipes com dezenas de profissionais que são organizados por área de atuação, desde a parte estratégica da empresa até testes das entregas finais de soluções visuais.

Naturalmente empresas com equipes maiores de design tendem a ser mais maduras com relação a este tema, com áreas distintas responsáveis por pesquisa, testes, interface, conteúdo, e perfiz hierárquicos bem definidos como, líderes, Gerentes e até CIO do segmento.

No geral os profissionais de Experiência do Usuário, atuam dentro de Squads, times criados para trabalhar um produto ou área específica da empresa.

Vamos partir da ideia que a empresa trabalhe com squads, e que cada squad terá um UX Design. Se você ainda não sabe o que é uma squad, fique tranquilo, veja o último post do nosso blog falando sobre este assunto.

O mais importante neste momento é entender que o UX Designer tem um papel estratégico e não só operacional, isso muda tudo, logo, este profissional não é somente responsável pela criação de telas das soluções, ele deve estar incluso em todo o processo de identificação e solução de um problema, defendendo o ponto de vista dos usuários no projeto.

Como o UX Designer deve se posicionar

O UX Design é responsável por criar a melhor experiência para os usuários de um produto, para isso, ele deve conhecer e estar em contato constante com os clientes, entendendo suas dores e necessidades através de pesquisas e validações das soluções propostas.

Perceba que quando falamos de experiência, trata-se de sentimento, estamos abordando todos os pontos de contato do cliente com o produtos que ele vai consumir, seja ele digital ou físico, um bom exemplo disto é o Iphone, que inicialmente foi desenvolvido para ser usado com apenas uma das mãos. Com base nesta premissa, tudo que for pensado como solução precisa ser guiado por esta definição, mas o ponto importante é, como chegamos a esta decisão, ou seja, uma pesquisa de comportamento do usuário foi feita antes de decidir como será a interface deste produto, logo o UX Design precisou atuar neste processo, e isso deve ser feito em todos os pontos que haja a interação do cliente, isso inclui os motivos que fazer este usuário ter interesse pelo produto a embalagem até o pós venda do produto.

Veja abaixo um vídeo que ajuda a dar clareza neste assunto de um dos mais importantes nomes da Experiência do Usuário atualmente.

Existem vários processos e técnicas que ajudam os profissionais de experiência a realizarem seu trabalho, é como uma caixa de ferramenta que será acessada para utilizar a melhor ferramenta em uma determinada situação.

O mais importante é ter em mente qual o objetivo principal do seu trabalho, qual dor você quer resolver levando em conta o que é melhor para o usuário, isso vai definir o sucesso ou não do seu produto ou serviço.

Gostou? Confira também nosso post falando sobre Squads e seus papéis em rotinas ágeis, isso vai de ajudar e entender melhor o papel do UX em times de desenvolvimento.

Até mais!!!

Saiba o que são squads e seus papéis em rotinas ágeis

Squad e seus papéis em rotinas ágeis

Descubra o que é Squads e seus papeis em rotinas ágeis, e não tenha mais dúvidas sobre metodologia para desenvolvimento de produtos, neste post .

Saiba o que é Squad

Squad é o nome dado à equipe de profissionais que trabalham juntos para criar soluções para um determinado produto ou área da empresa, esta organização pode sofrer algumas pequenas mudanças dependendo da empresa mas de modo geral os profissionais que integram este time são praticamente os mesmos.

Normalmente uma squad possui os seguintes papéis:

Papeis

  • Product Owner – PO
  • Líder Técnico – LT
  • User Experience – UX
  • Scrum Master – SM

Ainda sobre a gestão do Líder Técnico, ficam os desenvolvedores e profissionais de controle de qualidade.

O trio formado por PO, LT e UX, são os responsáveis por entender e viabilizar as soluções desenvolvidas conciliando o interesse dos usuário, a viabilidade técnica e a proposta de negócio.

PO – Product Owner 

Responsável por tomar decisões do produto, ele decide como será o caminho para alcançar os objetivos definidos pela empresa, analisando as informações que recebe dos seus pares olhando os pilares de Negócio, Tecnologia e Experiência do Usuário.

Cabe a este profissional, documentar, priorizar e acompanhar os ajustes e melhorias do produto for responsável. 

Líder Técnico

É o profissional que ajuda com a viabilidade técnica do produto, analisa e define quais recursos podem ser usados para que a solução seja desenvolvida, este profissional representa a equipe de desenvolvimento.

Em muitos casos esse papel também é exercido pelo SM (Scrum Master), como dito, isso vai depender do forma que as squads forem organizadas e do conhecimento técnico deste profissional.

UX – User Experience

Atua como par do PO, apoiando com decisões que impactam na experiência do usuário, pesquisando e validando soluções, ajudando na priorização de melhorias e novas funcionalidades com base nas dores do usuários.

Fonte: site homemmaquina

Saiba mais em nosso post: “Como deve ser a atuação de um UX designer“.

SM – Scrum Master

É o responsável pela organização das rotinas da Squad, tirando os impedimentos que aparecem no decorrer do processo de desenvolvimento, sejam eles técnicos ou operacionais, ajuda os colaboradores com o refinamento do que precisa ser feito para entender o nível de esforço dedicado em cada tarefa.   

Rotinas ágeis

Veja como funciona as rotinas de trabalho, atualmente muitas empresas de tecnologia adotam o formato ágil com uma metodologia chamada Scrum, onde as entregas são quebradas em pequenas tarefas que são entregues de forma gradativa e incremental em intervalos que são chamados de sprints. Cada sprint possui tempo pré determinado que varia de 10 a 15 dias de atuação.

Entre os ritos desta metodologia temos também:

Daily:

Esta é uma reunião rápida realizada diariamente que tem como objetivo saber onde cada integrante está trabalhando e se ele possui algum impedimento para evoluir com sua tarefa.

Refinamento:

São reuniões semanais que tem como objetivo mapear  pontos de atenção e melhorias nas entregas que estão sendo feitas para definir o tempo e o esforço que cada profissional terá que dedicar para que ela seja realizada.

Review:

Reunião realizada no final das Sprints para ser compartilhado com todo os envolvidos, tudo que foi realizado no decorrer da sprint. Este é o momento onde cada profissional mostra a entrega do trabalho realizado no decorrer da Sprint.

Retrospectiva:

Reunião feita pós review, com o objetivo de pontuar atuações e melhorias no processo da última sprint entre os integrantes da squad, normalmente nesta reunião são levantados acontecimento positivos e negativos sobre o trabalho que foi realizado e ações de melhorias são criadas para que o processo siga evoluindo.

Planning:

Esta é a reunião realizada com todo o time (integrantes da squad) para planejar tudo que será feito na próxima sprint.

É importante saber como funciona os ritos das rotinas ágeis, pois a atuação do UX Design funciona melhor quando ele antecipa o que está sendo desenvolvido na Sprint, isso porque seus entregáveis serão insumos necessários para as decisões do PO e o desenvolvimento das tarefas da Sprint, mas isso é um papo para outro post.

Agora que você leu: “Saiba o que é squad e seus papéis em rotinas ágeis” e já sabe como é organizado um time de desenvolvimento de produto, vale dá uma conferida em nosso post que fala sobre: “Como melhorar a experiência do seu produto digital

Gostou do post? Então comenta ai! Vou adorar ajudar você entender um pouco mais sobre o dia a dia da nossa profissão!

7 Coisas que você tem que saber antes de se tornar um UX

7 coisas que você tem que saber antes de se tornar um UX

Se você pretende se tornar um  design de experiência (O famoso UX), vale conferir essa matéria e saber quais são as 7 coisas que você tem que saber antes de se tornar um UX e ingressar nessa área, vamos nessa!

1. Experiência do usuário não é Design de Interface

É muito comum confundir experiência do usuário com design de interface, vale dizer que experiência é o sentimento que o usuário tem na sua relação com produtos, já o design de interface é como ele enxerga os componentes que vão  ajudar nessa interação.

Fonte: Medium

 O design de interfaces é apenas um item dentre vários outros que criam uma boa experiência para os usuários.

2. Você não precisa ser design para ser UX

 Muita gente acha que para ser designer de experiência do usuário é preciso ser design de interface ou designer gráfico, isso não é verdade, vale dizer que em alguns casos o profissional de experiência nem cria o layout dos produtos que ele trabalha, seu trabalho está mais focado em validar hipóteses, desenhar fluxos de interação e, em alguns casos, também a interface do produto. 

A rotina de um profissional de experiência está mais para pesquisa do que para design de interface.

3. Existem segmentos dentro da profissão de UX

 Dentro da área experiência do usuário, existem algumas divisões que trabalham em conjunto para criar a melhor experiência de um produto, dentre eles:

UI – User Interface 

Profissional mais focado em desenhar a interface dos produtos digitais e suas interações.

UX Research

Este profissional está mais focado em realizar pesquisas sobre o perfil, dores e o comportamento dos usuários de um produto, a maioria do seu tempo é voltada para dados quantitativos e qualitativos.

UX Writer

Este profissional é um especialista em conteúdo, ele é o responsável pela arquitetura de informação e a forma de se comunicar com os usuários do produto. 

CX – Costumer Experience

Este profissional trabalha todas as interações e pontos de contato da marca ou produto com cliente o objetivo dele é garantir que o usuário de um determinado produto consiga resolver o problema para o qual ele o contratou da maneira mais fácil e prática possível. 

4. As soluções criadas devem ser validadas com dados (Qualitativos ou quantitativos)

Apesar da característica criativa o profissional de experiência deve garantir que todas as soluções criadas são baseadas em dados e pesquisas quantitativas ou qualitativas, isso faz com que o embasamento das suas entregas sejam mais sólidas, realistas e menos subjetivas.

5. Você precisa se manter atualizado o tempo todo

Para ser um profissional de experiência do usuário, você precisará se manter atualizado o tempo todo, muitos eventos acontecem anualmente em prol desta atualização de informações, isso vai de encontro com o comportamento dos usuários, um comportamento vivo que muda constantemente e precisa ser acompanhado o tempo todo.

6. O mercado não é favorável para profissionais júniors

 Apesar do mercado de trabalho está aquecido para os profissionais de experiência, não é comum ver oportunidades de vagas para profissionais menos experiente, isso acaba sendo um ponto desfavorável para quem deseja ingressar na carreira, porém, não se desmotive ainda assim esta é uma área que vale muito a pena.

7. Você precisa se relacionar bem com pessoas

 Por fim a última dica que deixo, é sobre o relacionamento com as pessoas, tenha em mente que o seu dia a dia será se relacionar com pessoas o tempo todo, seja realizando pesquisas com clientes, usuários ou negociando novas funcionalidades com a equipe técnica e gestores de produtos.

 A área de Experiência do Usuário está em plena expansão, muitas empresas já perceberam o valor gerado por esses profissionais aos produtos que eles trabalham e como resultado a satisfação do cliente ao consumir esses produtos, acredito que essa área ainda tem muito para crescer e existe aqui no Brasil um déficit grande de profissionais com essas habilidades, nossa ideia aqui não é te desmotivar, e sim, deixar você ciente das habilidades que você precisa ter para ser um bom profissional e crescer na área.

Não deixe de conferir nossa matéria falando sobre: Como deve ser a atuação de um UX Designer.

Espero que tenha ajudado e nos vemos em breve.